domingo, 19 de junho de 2011

OLHA A POSE: UMA BREVE ANÁLISE DO PERÍODO VARGAS A PARTIR DAS FOTOGRAFIAS DOS LIVROS DIDÁTICOS

OLHA A POSE: UMA BREVE ANÁLISE DO PERÍODO VARGAS A PARTIR DAS FOTOGRAFIAS DOS LIVROS DIDÁTICOS


                                                                                                                                 Gildivan Francisco das Neves
Luis Carlos de Araújo Sousa
(Universidade Estadual da Paraíba)
José Luciano de Queiroz Aires*


O presente texto tem por objetivo analisar o uso de novas linguagens para o ensino de história, em especial o uso de algumas fotografias que correspondem ao período do governo de Getúlio Vargas. Para tanto, pretendemos discutir metodologias para a leitura desse conjunto imagético que permeia as práticas de ensino, a fim de utilizar tais fotos no ensino da referida disciplina. Autores como Circe Bittencourt, Thaís Nívia, Hobsbawm, Martins são importantes para que possamos construir a nossa narrativa. Neste sentido buscamos a renovação do ensino de história a partir das imagens, propiciando aos estudantes a ampliação de seus conhecimentos, com aulas mais dinâmicas. Tentaremos contribuir para o desvendar das subjetividades presentes nas fotografias e fazer leituras críticas destas.
PALAVRAS-CHAVE: ensino de história; novas linguagens; fotografias.

Atualmente quando se discute sobre educação, uma dos temas frequentes é o desprezo dos discentes com relação às aulas. Quanto à disciplina história a situação é mais complexa, haja vista que esta adquiriu o status de ser chata, repetitiva e sem nenhuma utilidade prática. O que fazer para atrair o interesse dos alunos para as aulas se coloca como uma questão problemática.
            Tornar uma aula de História atrativa para alunos do ensino fundamental e médio se constitui em um grande desafio, principalmente quando o único material disponível é o livro didático. Para os alunos acostumados no mundo da informática e das mais diversas inovações tecnológicas, parar e ouvir um professor se constitui como uma atitude chata que em nada os interessa.
Ao professor de história cabe planejar aulas que aproximem os alunos da disciplina. Para isto é preciso inovar, utilizar instrumentos que possam despertar a atenção e curiosidade dos alunos. Neste sentido, um dos mecanismos que podem ser utilizados são as novas linguagens. Estas podem ser pensadas como “os diversos recursos e metodologias, atualmente, focos de debates em torno da renovação do ensino de História. São possibilidades de trabalhar com as linguagens iconográficas, sonoras, poéticas, literárias, humorísticas, museográficas, oralidades, dentre outras”. (AIRES, 2008, p.45)
O uso destas novas linguagens é recente. Por muito tempo o único material que o professor dispunha era o livro didático, tido como portador de uma verdade incontestável. As aulas se constituíam assim, em leituras dos capítulos e resoluções de questões óbvias.
 Poderíamos então nos questionar: Por que estas novas linguagens, importantes e úteis para a renovação do ensino de História foram renegadas por tanto tempo? Para responder a este questionamento é preciso que tratemos, de forma mais geral, do debate teórico e metodológico.
No século XIX, influenciada pelos ares modernos que buscavam a racionalidade, o progresso e a cientificidade, a História buscava se legitimar enquanto uma ciência tida como absoluta. É deste momento a Escola Metódica, dita Positivista, que tinha como pressupostos básicos: os documentos eram apenas os registros escritos e reconhecidos pelo Estado; os escritos oficiais continham a verdade dos fatos e era atributo do historiador observar a veracidade do documento. Os metódicos enfatizavam os estudos dos fatos passados, descartando assim, a possibilidade de uma história do presente.
Desta forma, a exclusão das novas linguagens, pode ser pensada como resultado da influência do cientificismo. A restrição do conceito de fontes e documentos impossibilitava que outros materiais fossem utilizados na pesquisa e nas aulas da disciplina em questão. Segundo Aires (2008, p.46), esta noção restrita se constitui em um entrave a estas novas possibilidades de desvendar os caminhos dos homens e mulheres no processo histórico. A fotografia era excluída porque fazia referência a um acontecimento recente, e a Escola Metódica não admitia a possibilidade de uma história que retratasse o presente.
Posteriormente, a Escola dos Annales realizará algumas transformações no fazer do historiador. Dentre suas proposições destacamos a história - problema, a negação de que os documentos portam os fatos, a história total ou global e o alargamento do conceito de fontes. Enfatizaremos o último destes.
Os Annales através do diálogo com outras disciplinas e da idéia de que tudo é passivo de estudo por parte do historiador, perceberam as fontes como tudo aquilo que foi produzido pelos homens e mulheres. Assim, o historiador (...) “usará os documentos não só de arquivos, mas, também um poema, um quadro, um drama, estatísticas, materiais arqueológicos. O historiador tem como tarefa vencer o esquecimento, preencher os silêncios, recuperar as palavras, a expressão vencida pelo tempo”. (REIS, 2000, p.77)
A partir do alargamento das fontes, as possibilidades de pesquisa para o historiador multiplicaram-se. Este passou a trabalhar com os mais diversos recursos: museus, filmes, fotografias, tudo, agora, se constitui em material de pesquisa e estudo. Desta forma, a ampliação do conceito de fontes tornou possível o uso das novas linguagens.
Após situar de forma sintética o debate teórico e metodológico a cerca das novas linguagens, é importante tratar das fotografias, para que posteriormente possamos analisar algumas destas nos livros didáticos, referentes ao Período Vargas.
A fotografia surge no século XIX, no contexto da Revolução Industrial e se constitui como uma possibilidade de inovação na comunicação e no conhecimento. Seu consumo se desenvolve de forma gradual concomitante com o avanço das técnicas fotográficas. Neste sentido Kossoy afirma que,
Essencialmente artesanal, a princípio, esta se viu mais e mais sofisticada a medida que aquele consumo, que ocorria particularmente nos grandes centros europeus e nos Estados Unidos, justificou inversões significativas de capital em pesquisas e na produção de equipamentos e materiais fotossensíveis. A enorme aceitação que a fotografia teve, notadamente a partir da década de 1860, propiciou o surgimento de verdadeiros impérios industriais e comerciais. (KOSSOY, 2001, p.25-26).

 A partir do século XX confirmando sua ampla aceitação, as fotografias começaram a ser utilizadas nos documentos de identidade, nas investigações policiais e no registro dos mais diversos acontecimentos. A fotografia passou a registrar desde um acontecimento mais simples, uma viagem no final de semana, ao mais complexo, um episódio de grande guerra.
No Brasil a fotografia chegou através dos cartões postais que representavam ao mesmo tempo um veículo de comunicação e de entretenimento. Importando o modelo europeu, começaram a circular entre o final do século XIX e início do XX. Despertou o fascínio principalmente das classes mais abastadas e “passaram a ser importadas e colecionadas. Ao mesmo tempo, um novo mercado de trabalho, gráfico, editorial e fotográfico passou a existir no Brasil”. (KOSSOY, 2002, p.65).
As fotografias se constituem em um material de pesquisa riquíssimo para o historiador, e num excelente recurso didático para o professor. Por sua potencialidade, despertou a atenção de estudiosos das mais diversas áreas tais como a Antropologia, a Sociologia, a Semiologia e também da História. 
A presença das imagens fotográficas nas aulas de história não é novidade. Por muito tempo estiveram presentes nos livros didáticos apenas como ilustração, uma espécie de prova ocular de um fato “verdadeiro” que estava registrado. Porém, a fotografia se constitui num material do qual podem ser extraídas muitas informações, cabendo ao historiador e ao professor ao tomá-las como fonte, fazer uso de um método. Neste sentido

(...), o problema central que se apresenta para os professores é o tratamento metodológico que esse acervo iconográfico exige, para que não se limite a ser usado apenas como ilustração para um tema ou como recurso para seduzir um aluno acostumado com a profusão de imagens e sons do mundo audiovisual. (BITTENCOURT, 2004, p.360 – 361)

Ao apresentar uma fotografia do livro didático sem usar um método o professor involuntariamente legitima algum poder que se pretende unificador, haja vista que a história pode ser utilizada “como legitimadora das ações e como cimento da coesão grupal”. (HOBSBAWN, 2006,p.21).
Além de utilizar o método, é necessário desnaturalizar algumas idéias cristalizadas tais como, a associação entre fotografia e reprodução fiel do real. Quando observamos uma imagem iconográfica frequentemente pensamos visualizar a situação da maneira como estava acontecendo em um dado momento. Geralmente nos livros didáticos as imagens fotográficas são utilizadas para comprovar algo. Porém, as fotografias devem ser pensadas como representações do real, e como tais “são sempre determinadas pelos interesses de grupo que as forjam. Daí, para cada caso, o necessário relacionamento dos discursos proferidos com a posição de quem os utiliza”. (CHARTIER, 1990, p.17)
A fotografia resulta de uma construção e como qualquer outro documento histórico, é portador dos interesses do seu idealizador. Muitas fotos são resultado de montagens, poses que visam alterar e maquiar o fato que esta sendo registrado e mesmo, segundo Martins (2008,p.20) nas situações onde os homens e mulheres não podem maquiar-se, isto diz muito sobre o momento e seus personagens.
Decorre deste fato a importância de oferecer um tratamento metodológico as fotografias. Considerado-as como textos, e, portanto, passíveis de interpretação o historiador e professor podem fazer uso da crítica interna e externa das fontes. Neste sentido,

(...), nunca é demais voltar aos velhos ensinamentos em torno da crítica interna e externa das fontes, que todo historiador deve empreender, talvez sem a rigidez modelar, esquemática e classificadora que se pretendeu e se praticou no passado. (...) é certamente fundamental que nunca nos esqueçamos de fazer aos registros históricos, iconográficos ou não, as perguntas que caracterizam o início de todos os nossos trabalhos e de nossas reflexões: Quando?Onde?Quem?Para Quem?Para quê?Por quê?Como? (PAIVA, 2006, p.18)

Cabe destacar, que nem sempre o pesquisador consegue responder a todos estes questionamentos. Mas, este deve tentar preencher ao máximo os silêncios.
Após tratar da teoria e da metodologia que deve ser pensada ao tratar do uso das fotografias na sala de aula analisaremos duas imagens do período Vargas, presentes no livro didático (...). Aplicaremos o método da contextualização, tentando ler estas fotografias como um texto.
Para analisar selecionamos duas imagens que se referem ao Período Vargas, presentes nos livros didáticos de Gilberto Cotrim, História e Consciência do Brasil 2: da independência aos dias atuais (1996) e Mario Schmidt, Nova História Crítica (2002). Gostaríamos de mencionar que não encontramos aspectos biográficos dos fotógrafos. Observando alguns livros didáticos, inclusive em questão, percebemos que muitas das fotografias não trazem os créditos, quando muito, trazem o acervo do qual foram retiradas.
Decidimos optar por analisar imagens respeitando certa ordem temporal. As fotografias que serão estudadas referem-se ao momento do governo Vargas que ficou conhecido como Estado Novo (1937-1945).  Neste sentido, eis a primeira fotografia:

      Figura 1 FONTE: SCHMIDT, 2002, p.150.

            Esta primeira fotografia[1], retirada do livro de Mario Schmidt, retrata uma cena de Getúlio Vargas em Lobato - BA, em 1939. A visita do presidente ocorreu porque nesta localidade havia sido encontrado petróleo. Em seu governo, especialmente no Estado Novo, Getúlio possuía como lema o desenvolvimento para o país. O petróleo representava um instrumento para a modernização.
 Posteriormente, em 1951, quando Vargas retorna ao poder do país através do voto popular ele fundou a PETROBRÁS, uma forte empresa estatal responsável pela extração e refino de petróleo.
Após situar o contexto no qual esta imagem foi produzida, façamos uma leitura desta. Schmidt a utiliza em seu livro para ilustrar um texto que é intitulado “O populismo varguista”, no decorrer do qual mostra como Getúlio se legitima um governante populista. Apresenta que a sua forma de governo, populismo, também foi conhecido como trabalhismo, em referência as leis trabalhistas, a exemplo a CLT, que este aprovara enquanto presidente.
   Na utilização de tal imagem Schmidt chama atenção para a contradição existente na relação entre o governante populista e o povão, no sentido de que ao mesmo tempo em que aparentava amizade, exercia forte controle e manipulava os trabalhadores através das suas propostas de melhoras trabalhistas. Esta situação pode ser compreendida quando levamos em consideração que o governo Vargas era populista e que este pode ser caracterizado pela presença de uma “liderança carismática, a relação direta entre esta e os governados, dispensando instâncias intermediárias”. (FONSECA; MONTEIRO, 2005, p.216)
Porém, concordando com Paiva (2006, p.19), quando afirma que as imagens não se esgotam, tem sempre mais a ser lido, apresentaremos outra interpretação para a imagem. Quando falamos em Vargas logo nos remetemos as leis trabalhistas e ao seu título de “pai dos pobres”. Levando em consideração este fato acreditamos que a fotografia em análise representou uma tentativa de reforçar este ideal. Na imagem Getúlio aparece em meio a alguns trabalhadores e afagando uma criança. Percebemos a tentativa de afirmar um Vargas que se identificava com o povo, que possuía uma relação estreita com estes.
Durante o seu governo Getúlio Vargas quis passar uma imagem de líder “bonzinho” para a população, de pai dos pobres, e para tanto utilizou muito da imprensa e da mídia de um modo geral. O registro fotográfico desta cena se constitui como um instrumento de legitimação na medida em que conforme propõe Kossoy (2002, p.20) esta sempre foi uma poderosa arma para a veiculação de ideologias diferentes, e para a consequente manipulação da opinião pública.
Também sabemos, que “uma foto é sempre produzida com determinada intenção, existem objetivos e há arbitrariedade na captação das imagens” (BITTENCOURT, 2004, p.367). Percebemos a imagem acima como tendo a intencionalidade de apresentar Getúlio como um presidente popular, já que o retrata no meio de trabalhadores pobres, uns aparentemente bestializados com a presença “ilustre” e outros com um ar de aprovação ao presidente.
Poderíamos nos indagar: será que esta fotografia foi retirada por acaso? A partir da análise do contexto no qual ela foi produzida, entendemos que não. Ao contrário, existia toda uma intencionalidade por parte de Vargas em mostrar a população que ele era o “pai dos pobres”. Para a época esta fotografia servia como uma ferramenta eficiente para a afirmação da imagem humilde do presidente. 
Após analisarmos a primeira fotografia, passemos à segunda, apresentada abaixo e retirada do livro de Cotrim.

Figura 2 FONTE: COTRIM, 1996, p. 111.
Esta imagem, utilizada por Cotrim em seu livro didático, faz parte do arquivo do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil[2] (CPDOC). Foi fotografada por Antonio Monteiro (não dispomos de informação sobre a vida deste), em 1942.
Esta imagem foi utilizada no livro didático para ilustrar o texto “A propaganda do Estado Novo”, no qual o autor mostra como eram realizadas as propagandas no governo de Vargas. A fotografia retrata o dia 1° de maio de 1942, dia do trabalhador. Cotrim mostra como as propagandas eram articuladas e produzidas pelo DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda – órgão do governo responsável pelas publicações que seriam lançadas na época, fundado em 1941. Funcionava como um instrumento das manifestações culturais controlando o rádio, o cinema, o teatro, enfim, todos os veículos que pudessem servir para contrariar a ordem do governo.
No ano em que a fotografia em análise foi produzida , assim como a primeira, o país estava vivendo no período chamado Estado Novo. Este foi um momento marcado pela repressão, censura no qual o governo tentava manipular a vida de toda a população. Valorizava o trabalho e as idéias de “pobreza honrada, progresso, inventividade, capacidade empreendedora e espírito coletivo aparecem claras em vários textos de propaganda do Estado Novo”. (FONSECA, 2006,p.77-78)
            Na imagem acima percebemos uma tentativa de Getúlio de controlar os grupos operários, querendo implantar o sentimento de orgulho dos trabalhadores em relação ao presidente e de obediência. Um grupo de operários conduz uma foto de Vargas e ao lado um outro de mulheres carrega bandeiras nacionais. Ao fundo uma multidão assiste a homenagem ao presidente, justamente no dia 1° de maio, dia do trabalhador.
Nos questionamos novamente: E aí, foi coincidência? Se observarmos esta fotografia sabendo que foi uma homenagem ao presidente, entendemos que não houve coincidência, pelo contrário, existe por trás desta imagem um forte interesse: exaltar Vargas como o presidente trabalhista, aquele que se preocupa com o povo brasileiro.
A imagem tenta evidenciar como homens, mulheres que haviam ganhado o direito de voto no governo varguista, operários e os mais diversos setores da sociedade apoiavam o presidente.
            É interessante observar, ao fim da analise destas duas fotografias, como as mesmas tentaram passar uma idéia de líder popular, trabalhista e bonzinho. Diante das imagens fica evidente o objetivo do governo Vargas: inculcar na mente da população uma imagem de um governante preocupado com o país.  Para tanto o Estado utiliza-se da fotografia, uma vez que as imagens fotográficas tem um poder de manipulação muito forte “e tal manipulação tem sido possível justamente em função da credibilidade que as imagens têm (sic) junto à massa, para quem, seus conteúdos são aceitos e assimilados como a expressão da verdade. (Kossoy, 2002, p.20)
            As fotografias se constituem em um material rico que deve ser utilizada como fonte para pesquisa e aulas. Para isto basta oferecer um tratamento metodológico adequado e considerar que estas são representações de um fato, muitas vezes resultado de montagens, de poses. Os professores a nível fundamental e médio precisam repensar o uso das fotografias. Esperamos ter contribuído com a nossa narrativa para este debate. Consideramos, porém, que muito ainda está por ser feito. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
CEPDOC (org.). Getúlio Vargas: exposição de fotografias. [catálogo]. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1983.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1990.
COTRIM, Gilberto. História e consciência do Brasil, 2: da independência aos dias atuais: 1° grau. – 9. ed. – São Paulo: Saraiva, 1996.
FONSECA, Pedro Cezar Dutra; MONTEIRO, Sérgio Marley Modesto. Credibilidade e populismo no Brasil: a política econômica dos governos Vargas e Goulart. Revista Brasileira de Economia. 2005, vol.59, n.2, pp. 215-243. ISSN 0034-7140.
FONSECA, Thais Nívia de Lima e. História & Ensino de História. – 2.ed., 1reimp.- Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
HOBSBAWN, Eric; RANGER, Terence. (org.) A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
KOSSOY, Boris. Fotografia & História. - 2. ed.rev. - São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.
KOSSOY, Boris. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. 3. ed. São Paulo: Ateliê Editorial: 2002.
MARTINS, José de Souza. Sociologia da Fotografia e da Imagem. São Paulo: Contexto, 2008.
NETO, Martinho Guedes dos Santos. (org.). História Ensinada: linguagens e abordagens para a sala de aula. João Pessoa: Idéia, 2008. 
PAIVA, Eduardo França. História & Imagens. – 2.ed., 1.reimp.- Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
REIS, José Carlos. Escola dos Annales: a inovação em história. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
SCHMIDT, Mario. Nova História Crítica. 2. ed.,ver. e atual. – São Paulo: Nova Geração, 2002.




* Orientador. Doutorando pela UFPE. Professor do curso de História no Departamento de História e Geografia da Universidade Estadual da Paraíba.
[1] Schmidt não apresenta o autor da fotografia que será estudada. Destacamos, que embora saibamos da importância de traçar alguns comentários sobre o fotografo, não o fizemos devido a esta lacuna.
[2] O CEPDOC realizou em 1983, em comemoração ao centenário de Getúlio Vargas, uma exposição de fotografias sobre este presidente. Posteriormente as imagens apresentadas, foram organizadas em uma espécie de catálogo que pode ser encontrado no site do órgão. Muitas das imagens utilizadas nos livros didáticos no que se refere a Vargas, foram retiradas deste arquivo.


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